Programa Mãe Coruja Pernambucana surge
em 2007 com objetivo maior de criar estratégias no sentido de diminuir a mortalidade materno e
infantil em municípios onde
ocorriam 25 óbitos infantis por 1000
que nascessem vivos. Pra este
embate, envolveu uma rede no estado, nos municípios e com a sociedade
civil organizada no sentido de trabalhar
principalmente a garantia dos direitos e do cuidado das mulheres e das crianças
pernambucanas.
Médico cubano atendendo em posto de saúde em Havana e sendo assistido por estudantes de medicina |
Mães aprendendo a brincar com seu filho |
Hoje, o Programa já consolidado
principalmente para este primeiro objetivo, com suas estruturas físicas
garantidas pelo estado ou pelo município, todas com equipamentos de ponta, recursos
humanos contratados e capacitados, e, acreditamos, um dos grandes avanços, a
criação e implantação do sistema de informação que está funcionando e
facilitando o trabalho de todos os profissionais envolvidos no Programa em
direção a um melhor monitoramento e
encaminhamentos em direção a rede de direitos e de cuidado, de todas as mulheres e crianças nele cadastradas.
Brincar de cuidar do outro faz parte do conteúdo das escolas de Cuba |
Diante desta construção, em nosso estado, saímos dos inadmissíveis 21.6 em 2007 para 15.8 em 2011 de óbitos
infantis por mil que nasceram vivos, selando uma excelência no fazer do cuidado
e principalmente sinalizando uma
caminhada correta de todos que estão nesta estrada.
Desde o início, sempre esteve presente na construção do Programa Mãe
Coruja Pernambucana, visualizar, conhecer outras experiências que trabalhassem
o cuidado com a mulher gestante e a criança.
Neste sentido, visitas a diversas experiências nacionais e
internacionais sobre práticas e políticas do cuidado na primeira infância foram
realizadas desde os primeiros estudos para implantação e consolidação do Mãe
Coruja. Programas como: Mãe Curitibana, que dentro do município de Curitiba na
época, desenvolvia uma linha de cuidado com a gestante mais direcionada aos relacionados
à rede de saúde ; O PIM, (Primeira Infância Melhor), no Rio Grande do Sul, após longa batalha para
deixar a níveis aceitáveis a mortalidade infantil, com base na neurociência, vem
trabalhando o crescimento e o desenvolvimento infantil através
da prática de estímulos na primeira infância, aplicados por uma rede de
profissionais nos municípios. Conhecer outras Construções em direção a criação
de políticas para primeira infância nos levou a conhecer no Peru, em cidades como Acomayo e Sangarará, apoiadas pela Save the children, através de uma
organização civil, KALPA, que ajuda no
planejamento destes municípios para construção de uma política para primeira
infância; o México com as experiências
de implantação de creches os CENDI ( Centros de Desenvolvimento da Infância) ;
E podemos aqui dizer, que uma das grandes experiências que nossa equipe visitou
para ajudar na construção de uma política da primeira infância, foi a Cubana. Com uma política já consolidada
nacionalmente do cuidado para todas as fases da infância através de Programas tal
como, o Educa a tu Hijo e Círculos infantis, onde ela nos trouxe grande
semelhança ao que estamos criando de construção coletiva, intersetorial e
interdisciplinar em direção a garantia dos direitos da mulher e da criança.
Pragmátismo na relação ensino / trabalho |
Escola no Peru recebendo equipe do Mãe Coruja e Save the Children |
Muitos congressos, simpósios, seminários, além de outras viagens nacional e a
outros países, que nossa equipe realizou e tem realizado, onde a grande preocupação é de
construirmos uma política descente para nossas mulheres e crianças, todas no sentido de ajudar a construir um Pernambuco melhor.
Texto e postagem: Setor de Comunicação e Arte do Programa Mãe Coruja Pernambucana
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